Lembrando infância e lembrando minha mãe, deixarei aqui simples palavras que escrevi, no dia 07 de maio de 1993, quando fazíamos uma Homenagem às Mães de nossos alunos, e hoje aqui quero Homenagear não só as mães, mas a todas as pessoas que sabem AMAR INCONDICIONALMENTE!!!
Ser Mãe!
Ser Mãe é compreender, perdoar e amar!
Este Amor deve ser tão grande que transcenda o cotidiano,
vá além dos limites terrenos!
Ser Mãe é espelhar-se na Grande Mãe Natureza,
que é sábia, compreensiva, ponderada,
mas que age com severidade, quando se faz necessário,
porém não guarda rancor,
continua oferecendo o seio Materno para o desenvolvimento
de seus filhos sem distinção de espécie alguma!
É AMOR INFINITO!!!!
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008
domingo, 3 de fevereiro de 2008
Minha infância
Reminiscência!
Longe...longe....vai minha infância e, no entanto..., vejo-me a correr pelo pasto verdejante, todo enfeitado com flores amarelas e eu a rodopiar, rodopiar e o vento a tocar meus cabelos numa dança estonteante!
Ah! a meninice! Quanta beleza ao nosso lado, campos, flores, o açude, ...os gansos ah! os gansos a nadar! E, eu a imitar os mesmos me punha na água a nadar também...parece que ouço a voz de minha mãe na janela a gritar:
- Rosinha, Rosinha!
- Menina, saia já daí! É fundo, perigosoooooo!!!!!
- E, eu respondia, num largo sorriso! Não é , veja, eu sei nadar!!! E lá ia eu dando largas braçadas atravessando o açude!
Minha mãe, na janela gritava:
Mimosa, vá já buscar aquela menina!!!
A mana descia até ao açude, eu saia da água e voltava com ela!!!
Essa cena de minha infância ficou gravada em minha memória, de uma forma tão viva que ao contá-la é com se estivesse vivendo-a novamente!!! Nadar, aprendi com os gansos!!!
Assim foi minha infância, a correr pelos campos, a brincar nas lavouras de linho com suas florezinhas tão azuis, tão azuis que pareciam pintadas com muito carinho!
Minha mãe! Ah! minha mãe! Uma figura ímpar, fantástica, insondável!!! Para minha cabecinha infantil...misteriosa!!! Uma mulher forte, lutadora, de uma vontade inabalável! Aprendeu a ler sozinha! Lia, mas não escrevia! Todas as noites, ao pé do fogo de chão nos contava os fantásticos Contos de Fadas, e também lia a Bíblia, especialmente o Gênesis!
Perguntava-me - De onde ela sabia tais contos??? Livros??? Tinha apenas a Bíblia, a qual ainda tenho comigo!
Ah! minha mãe! Hoje, entendo tudo o que ela contava ou dizia. Uma pessoa de uma intuição extraordinária!!! Uma paranormal incrível!!! Que vivia conosco naquela casinha tão simples, tão simples mas de uma paz incrível!
Nossa casa! Paredes de barro, coberta de sapê, chão batido. Ah! o terreiro, impecavelmente varrido, nem uma folhinha no chão! Ali, eu era tratada como uma rainha! Sim, uma rainha...todos sempre estavam prontos a alcançar-me o que eu pedisse!
Tive dois irmãos,! Meu irmão mais velho, quando completou sete anos em janeiro; nasceu o segundo em abril; e, quando o segundo completou sete anos, eu nasci em maio, dia 22, num sábado!
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E, assim......continua
Longe...longe....vai minha infância e, no entanto..., vejo-me a correr pelo pasto verdejante, todo enfeitado com flores amarelas e eu a rodopiar, rodopiar e o vento a tocar meus cabelos numa dança estonteante!
Ah! a meninice! Quanta beleza ao nosso lado, campos, flores, o açude, ...os gansos ah! os gansos a nadar! E, eu a imitar os mesmos me punha na água a nadar também...parece que ouço a voz de minha mãe na janela a gritar:
- Rosinha, Rosinha!
- Menina, saia já daí! É fundo, perigosoooooo!!!!!
- E, eu respondia, num largo sorriso! Não é , veja, eu sei nadar!!! E lá ia eu dando largas braçadas atravessando o açude!
Minha mãe, na janela gritava:
Mimosa, vá já buscar aquela menina!!!
A mana descia até ao açude, eu saia da água e voltava com ela!!!
Essa cena de minha infância ficou gravada em minha memória, de uma forma tão viva que ao contá-la é com se estivesse vivendo-a novamente!!! Nadar, aprendi com os gansos!!!
Assim foi minha infância, a correr pelos campos, a brincar nas lavouras de linho com suas florezinhas tão azuis, tão azuis que pareciam pintadas com muito carinho!
Minha mãe! Ah! minha mãe! Uma figura ímpar, fantástica, insondável!!! Para minha cabecinha infantil...misteriosa!!! Uma mulher forte, lutadora, de uma vontade inabalável! Aprendeu a ler sozinha! Lia, mas não escrevia! Todas as noites, ao pé do fogo de chão nos contava os fantásticos Contos de Fadas, e também lia a Bíblia, especialmente o Gênesis!
Perguntava-me - De onde ela sabia tais contos??? Livros??? Tinha apenas a Bíblia, a qual ainda tenho comigo!
Ah! minha mãe! Hoje, entendo tudo o que ela contava ou dizia. Uma pessoa de uma intuição extraordinária!!! Uma paranormal incrível!!! Que vivia conosco naquela casinha tão simples, tão simples mas de uma paz incrível!
Nossa casa! Paredes de barro, coberta de sapê, chão batido. Ah! o terreiro, impecavelmente varrido, nem uma folhinha no chão! Ali, eu era tratada como uma rainha! Sim, uma rainha...todos sempre estavam prontos a alcançar-me o que eu pedisse!
Tive dois irmãos,! Meu irmão mais velho, quando completou sete anos em janeiro; nasceu o segundo em abril; e, quando o segundo completou sete anos, eu nasci em maio, dia 22, num sábado!
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E, assim......continua
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